Curso de Aromaterapia Aplicada a Estética e o Bem Estar

encvagas Limitadas
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Ministrado por: Martha Mendonça
Currículo de Martha Mendonça:
Esteticista, Aromaterapeuta , Laserterapeuta Graduada em Tecnologia de Beleza Estética e Imagem Pessoal pela Universidade Estácio de Sá (2007), Pós Graduação em Vigilância Sanitária pela Universidade Plínio Leite (2009), Pós Graduação em Estética e Cosmetologia pela Universidade Veiga de Almeida (2012), MBA em Estética Clínica pela Unigranrio (2014), Diretora Técnica do Instituto de Estética Martha Mendonça, Docente Graduação de Estética da Universidade do Grande Rio, profª convidada da Pós da Universidade Veiga de Almeida Membro da Sociedade Brasileira de Medicina e Cirurgia Plástica Estética.
Dia 23 e 24 de Julho de 2016
Valor Investimento: R$ 300,00 para inscrições até 15/07/2016 Após essa data R$ 360,00
Condições de Pagamento: 3 x Sem Acréscimo no cartão ou Cheque
Inclui: Certificado e Apostila
Conteúdo Programático:
• História da aromaterapia;
• Definições: Aromaterapia; Aromatologia; Aromacologia; Psicoaromaterapia; Osmologia;
• Diferença entre óleo essencial, óleo vegetal e essência;
• Onde são encontrados os óleos essenciais e suas funções;
• Métodos de extração;
• Raças químicas: quimiotipo, biotipo
• Segurança no uso dos óleos essenciais.
• Vias de absorção;
• Formas de aplicação;
• Bases veiculares em aromaterapia;
• Óleos Essenciais (20): Propriedades Terapêuticas e Principais indicações;
• Óleos Carreadores (6): Propriedades Terapêuticas e Principais indicações.
Com as Atualizações do II Congresso Internacional de Aromatologia
Local: Instituto de Estética martha Mendonça
Rua Manoel Areal 03 sala 202 – Fonseca – Niterói – RJ
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Óleo de Erigeron para cuidar da circulação

erigeron

Erigeron canadensis

Sinônimos: Coniza canadensis; Coniza bonariensis; Coniza scabria; fleabane; erva-lanceta; buva

O óleo de erigeron é produzido exclusivamente de plantas que crescem de forma nativa. Hoje, é produzido especialmente no Canadá e EUA. É uma planta que se espalhou hoje por todo o mundo e considerada praga em algumas áreas.

O destaque deste óleo essencial é o seu alto teor de cumarinas que chega próximo de 10%. Esta associação de alto teor de cumarinas (bergamoteno) com um alto teor de monoterpenos (limoneno, pineno, canfeno) faz com que o óleo tenha excelentes potenciais como desobstrutivo de vasos entupidos (varizes, trombose, flebite, arterosclerose), como efeito conjugado como artero-dilatador (cumarinas), auxiliando de maneira especial em casos de enfarto e derrames.

O óleo possui em porcentagens geralmente muito pequenas trans-2, cis-8 e cis-2, cis-8-matricaria-metil-ésteres (<1 a 30%), que possuem feito estimulante das gônadas (ovários/testículos) indicado em casos de retardo no desenvolvimento da puberdade. Outra variedade de erigeron, a Coniza bonariensis possui efeito e usos similares e conta com trans-2 e cis-2-lachnofilo-metil-ésteres que agem de maneira ainda mais eficiente dada à sua concentração destes componentes (40-60%).

Na cultura popular brasileira a planta é indicada como diurética no tratamento de distúrbios urinários como oligúria, anúria, inflamações da próstata e testículos, hemorróidas, verminoses, corrimentos e catarros (adstringente geral) e problemas hepáticos. Possui efeito estimulante do fígado e pâncreas, tendo indicações no Canadá contra diabetes.

ÓLEO ESSENCIAL DE ERIGERON
Nome comercial: óleo de erigeron, óleo de fleabane
Nomenclatura botânica: erigeron canadensis
Extração: destilação por arraste a vapor
Método de cultivo: orgânico não certificado
Parte da planta: erva
Origem: EUA

Pico Constituinte ID %
1 ?-pineno 4,7
2 sabineno 11,8
3 ?-terpineno 1,3
4 limoneno 50,3
5 carvona 1,1
6 cariofileno 1,9
7 ?-trans-bergamoteno 8,1
8 ?-cis-bergamoteno 2,4
9 germacreno d 1,3
10 espatulenol 4,7
11 bergapteno 0,7

O erigeron, quando associado ao óleo de limão, possui um efeito potencializado em todos os problemas circulatórios.

Dica de óleo para varizes, flebites e problemas de circulação:

Erigeron 1%
Limão siciliano 1%
Junípero bagas ou cipreste 1%
Pimenta preta 1%
Base óleo carreador 96%

Fábián László
Cientista aromatólogo

Referências: Aromatherapie exactement – Franchomme e Penoel

Este óleo você encontra na
www.marthamendonca.com.br

http://www.marthamendonca.com.br/6652800-E-1794-Oleo-Essencial-Erigeron-Canadense-GT-Canada-10-1ml-Laszlo

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Curso de Drenagem Linfática Teoria e Prática ( Baseado Método Dr. Leduc

Drenagem linfática
vagas Limitadas

Inscrição até 10/08/2016 – pague R$ 400,00 em 3 x cartão ou cheque

MINISTRADO POR: Marcus Lanza
OBJETIVO:Aprendizado prático das técnicas clássicas da drenagem linfática (Método Dr. Leduc ). O profissional no final do curso estará apto e confiante para realizar uma Drenagem linfática.
INDICADO A : Esteticistas - profissionais da área de saúde.
CONTEÚDO: aulas teórico-práticas supervisiMonadas.
CARGA HORÁRIA:16:00 hs
DURAÇÃO DO CURSO: 2 dias
DIA: 27 ( Sábado) e 28 ( Domingo ) de agosto de 2016
HORÁRIO: 09:00hs as 17:00hs
INVESTIMENTO TOTAL : R$ 460,00
CONDIÇÕES PAGAMENTO: 03 x cartão ou cheque
O CURSO INCLUI: Apostila e Certificado com carga horária 16 horas.
LOCAL DO CURSO: Instituto de Estética Martha Mendonça - Rua Manoel Areal 03 Sala 202 Bairro Chic - Fonseca - Niterói - RJ
EFEITOS DA DRENAGEM LINFÁTICA:
• Previne a formação de fibroses
• Coadjuvante no tratamento da celulite
• Induz ao relaxamento
• Pós cirurgia plástica, e etc.
Maiores informações e inscrições tel. (21) 3021-4927 
Email: estética@institutomarthamendonca.com.br

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Óleo de coentro mostrou ação antitumoral mais potente que quimioterápico de mercado

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Pesquisadores descobriram mecanismo pelo qual muitas moléculas de óleos essenciais, como o linalol, agem provocando efeito prooxidante e mortal em tumores e ação inversa, antioxidante e regenerativa em células saudáveis. E observaram efeito mais potente e sem danos colaterais do linalol frente a tumores que o quimioterápico ciclofosfamida.

O óleo essencial obtido das sementes do coentro é rico em linalol, uma molécula comum em muitos outros óleos, como manjericão, lavanda e pau rosa. Cientistas indianos resolveram realizar um estudo para avaliar comparativamente qual substância seria mais eficiente contra tumores, se o linalol do coentro ou a ciclofosfamida. A ciclofosfamida é um remédio usado no tratamento do câncer que atua impedindo a multiplicação e ação das células malignas no organismo. É também muito usado no tratamento de doenças autoimunes por ter propriedades imunossupressoras que diminuem o processo inflamatório no corpo. É o princípio ativo de um medicamento conhecido comercialmente como Genuxal, e possui fortes efeitos secundários ao seu uso, como hepatotoxicidade, repressão imunológica pela supressão da medula óssea, etc.

O Sarcoma S-180, também conhecido como tumor de Crocker é originado de tecido conjuntivo e foi o escolhido para este estudo comparativo. In vitro e in vivo as informações sugerem que a indução ao estresse oxidativo pode ser responsável pela atividade anti-câncer do linalol. Contudo, diferente da ciclofosfamida, o linalol não induziu a supressão da medula óssea ou causou hepatotoxicidade em camundongos (as enzimas hepáticas de ação antioxidante/anti-estresse e a histopatologia do fígado mantiveram-se normais). Nesta pesquisa, interessantemente o tratamento com linalol foi significativamente mais eficiente que o tratamento com a ciclofosfamida tanto em termos de tamanho do tumor, peso e contagem de suas células. O linalol matou mais células tumorais que o quimioterápico testado.

Mas exatamente como uma molécula de óleo essencial, neste caso o linalol, pode fazer isso tudo?

Os cientistas investigaram o efeito do linalol na expressão de duas proteínas que regulam a resposta oxidativa ao estesse, a Nrf-2 e a p21,. A p21 é conhecida por interagir diretamente com a Nrf2 e ativá-la.

Quando o corpo é jovem e saudável ele consegue cuidar do equilíbrio entre dano celular, reparação e rejuvenescimento. Uma forma como o corpo se encarrega de reparação de danos é sinalizar a geração de enzimas antioxidantes ou genes de sobrevivência através de algo conhecido como a via Nrf2. A NRF2 tem sido descrita como o guardião da longa vida. Ele protege o corpo contre doenças, envelhecimento e mau funcionamento.

Já a p21 é considerada uma proteína supressora de tumores devido à sua função e intercooperação com a proteína p53 (considerado como o “guardião do genoma”, é uma proteína que evita a propagação de células geneticamente defeituosas).

Bom, o linalol foi capaz de modular a expressão da proteína Nrf-2 no fígado (importante para seu reparo) e nos tumores, mas de forma totalmente distinta. Os cientistas descobriram que no fígado e células saudáveis, o linalol, de maneira seletiva e inteligente, aumentou a expressão da Nrf-2 e da p21, enquanto o efeito inverso ocorreu em tumores. Lembre-se que falamos que a Nrf-2 é uma proteína sinalizadora celular que leva as células à sua regeneração e rejuvenescimento. Se no tumor a Nrf-2 é inibida, ele entra em apoptose, ou seja, se mata!

A ciclofosfamida, o quimioterápido de mercado, por outro lado, diminui a expressão da Nrf-2 indiscriminadamente em todas as células, sejam doentes ou saudáveis, ocasionando grandes danos às células normais do corpo. E, mesmo inibindo a expressão da Nrf-2 nos tumores, a ciclofosfamida (usada na dose de 100 mg/kg) ainda assim não foi mais eficiente do que o linalol nas 3 dosagens testadas (150, 200, 250mg/kg). Estas doses, apesar de altas, ainda estão extremamente abaixo da dose letal (DL50:>5 g/kg) em animais. E, apesar de todas as doses terem sido muito eficientes, a mais potente foi de 200mg/kg por peso corporal. Com isso observou-se que o efeito anti-tumoral do linalol não é dose-dependente, ou seja, excesso não faz diferença. A dose de 200mg/kg foi mais eficiente que a próxima dose mais alta, 250mg/kg e a menor de 150mg/kg por peso corporal.

Outro aspecto interessantíssimo é que o linalol, devido a uma indução seletiva por parte da Nrf-2, agiu diminuido a atividade das mais importantes enzimas antioxidantes celulares (catalase, super-óxido dismutase e glutationa) dentro dos tumores, enquanto nas células saudáveis, ele aumentou elas consideravelmente. Isso mostra que a indução genética destas enzimas por parte de moléculas de óleos essenciais é intermediada pela proteína Nrf-2.

Estes cientistas ficaram mais entusiasmados ainda ao descobrir que foi detectado linalol na dose de 102 ng/ml no serum do sangue após 18h de tratamento e dentro de tecidos tumorais na dose de 17.6438 ?g/gm de concentração ao final de 21 dias de experimento. Há relatos em vários lugares que, após a absorção, o linalol é metabolizado rapidamente. Ao avaliar o metabolismo do linalol através da enzima Citocromo P450, os cientistas identificaram vários metabólitos do linalol (8-hidroxi-Lin, 8-carboxi-Lin, piranoid-Lin óxido e furanoid-Lin óxido)dentro dos tumores, e pouco se estudou até hoje sobre a ação terapêutica destes metabólitos, apenas que eles são facilmente excretados na urina e bile, o que aqui notou-se o contrário dentro dos tumores.

Este estudo nos mostra algumas coisas novas e extremamente importantes para a área da Aromatologia e pesquisa dos óleos essenciais:

1. É possível que muitas moléculas de óleos essenciais ajam no câncer de maneira seletiva, como o linalol, causando efeito prooxidante/mortal em tumores e antioxidante/regenerativo de células saudáveis. Há fortes indícios que moléculas como o d-limoneno e o carvacrol também ajam da mesma maneira.
2. Diferente do que alguns pensam, que óleos essenciais anti-cancerígenos poderiam ser hepatotóxicos como os próprios quimioterápicos, devido ao fato de algumas moléculas de óleos essenciais agirem seletivamente modulando as proteínas Nrf-2 e a p21, eles podem promover ação hepatoprotetora e regenerativa em células saudáveis, fazendo efeito inverso em tumores. Isso não deve contudo ser considerado de forma generalizada.
3. Muitos óleos essenciais, no caso do exemplo do linalol do coentro, não prejudicam a quimioterapia, mas poderiam ser utilizados de forma somada, seja por inalação, massagem ou via oral por especialistas e médicos.
4. O tempo de atuação de componentes de óleos essenciais dentro de tumores pode ser muito maior do que imaginava-se. É possível que as enzimas metabólicas dentro de tumores funcionem de forma alterada, aumentando o tempo de ação de moléculas de óleos essenciais por mais tempo.
5. Infelizmente, descobertas incríveis como esta recebem pouca atenção pela indústria farmacêutica pois o óleo essencial de coentro não pode ser patenteado. Mas pode ser encontrado facilmente no mercado.

Ainda é importante destacar que o linalol do coentro é o isômero d-Linalol ou (S)-(+)-Linalol (dextrógiro) chamado de coriandrol. O linalol da lavanda é o isômero l-Linalol ou (R)-(–)-Linalol (levógiro), chamado de licareol. Esta diferença na estrutura destas moléculas poderia apresentar resultados diferentes.

Dica “complementar” da aromaterapia a pacientes com câncer: Utilizar em difusores de ambiente ou massagem (esta apenas se permitida pelo médico, devido a risco de metástase) os óleos de coentro sementes (Coriandrum sativum), orégano (Origanum vulgare), sucupira branca (Pterodon emarginatus) e laranja (CItrus aurantium), todos muito úteis na soma ao tratamento médico em uso pelo paciente e óleos com amplos estudos contra o câncer. Em difusores sugere-se 10-15 gotas no total, uso diário. Massagem, associação destes óleos em dosagem total de 5% (100 gotas de OE (variados) em 100ml de óleo base).

ATENÇÃO: Este é apenas um estudo avaliativo sobre uma pesquisa, não deve ser tomada como solução “milagrosa” para cura de doenças graves, como o câncer. A dica anterior é apenas algo complementar, não cura uma doença grave! Se você está doente, procure orientar-se com seu médico.

Autor:
Fábián László
Cientista aromatólogo

Referência do estudo citado: Jana S, et al. Antitumorigenic potential of linalool is accompanied by modulation of oxidative stress: an in vivo study in sarcoma-180 solid tumor model. Nutr Cancer. 2014;66(5):835-48.

Foto: http://blog.keithberr.com/2012/10/19/flashes-of-hope-2/

Você encontra óleo essencial de semente de coentro no Insituto de Estética Martha Mendonça

www.marthamendonca.com.br

 

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Óleo de Ylang Ylang como repelente do mosquito da Dengue, Zica e Chikungunya

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Você está cansado do cheiro de citronela e de cravo para repelir mosquitos? O aroma nada afrodisíaco da citronela à noite num quarto agora pode ser substituído por um novo óleo essencial, conhecido há muito tempo na aromaterapia como um afrodisíaco, é o óleo de ylang ylang.
Em dezembro do ano passado, cientistas da Tailândia [1] publicaram um artigo científico onde apontam uma descoberta interessantíssima, que o óleo de ylang ylang possui considerável ação repelente do Aedes Aegypti, o temido mosquito transmissor dos vírus da dengue, zica e chikungunya.
O estudo foi feito com o óleo essencial completo das flores do ylang ylang (Cananga odorata), uma flor muito perfumada de origem asiática. O óleo foi testado contra 3 espécies de mosquitos Aedes aegypti, Anopheles dirus (vetor da malária), e Culex quinquefasciatus (vetor da filariose e do vírus Oropouche).
O óleo teve ação mortal contra os mosquitos com eficácia de 96 % (fAe. aegypti), 98.4 % (An. dirus), e 100 % (Cx. quinquefasciatus) com efeitos de mortalidade após 24-48 horas de exposição. A ação repelente do óleo essencial a 10% foi de 66% para Ae. aegypti, 92% para An. dirus, e 90% para Cx. quinquefasciatus.
Dentre inúmeros óleos estudados até hoje, o mais eficiente foi o de cravo-da-índia [2], que supera a citronela e todos os demais. Ele é empregado em diluições de 3-5%. Mas pode arder em áreas sensíveis, então, outras alternativas aromáticas se fazem necessárias.
Além do ylang ylang, outros óleos se mostram como interessantes alternativas. Um deles é o óleo da semente de aipo (Apium graveolens). Em um estudo [3] na Índia, ele mostrou ter 100% de eficácia de repelência de contra o Aedes aegypti durante 165 minutos, quase 3 horas!
Ninguém pensa no óleo de hortelã como repelente de mosquitos, mas foi constatado em outra pesquisa [4] que ele promove 100% de repelência contra o Aedes aegypti durante 150 minutos (1 hora e 20 minutos).
Também vale citar o caso da palmarosa (Cymbopogon martini) que é uma variedade de capim parente da citronela, de aroma mais agradável, com delicado cheiro de rosa. Não há estudos ainda sobre seu uso na pele contra o A. aegypti, mas contra o Anopheles sundaicus, transmissor da malária, 1ml de óleo de palmarosa passado puro nas partes do corpo expostas ao mosquito à noite, mostrou ter 98.7% de proteção dentro de casa, e 96.52% de proteção fora de casa durante 12 horas de observação [7].
Curiosamente, o uso do óleo de palmarosa (C. martinii) também conseguiu em difusores repelência de 97% [5], superior a da citronela que foi de 14% [6] contra os mosquitos dos gêneros Aedes spp. e Culex spp.
E por último, ainda temos o óleo de patchouli (Pogostemon cablin) que teve ação repelente de até 2 horas na diluição de 10% e 50%.
Bom, quando for precisar de uma repelente alternativo mais agradável, você agora tem estas alternativas. Associar alguns destes óleos com o óleo de andiroba como base, te dará um efeito de repelência mais prolongado.
Dicas:
REPELENTE 1 – AROMA FLORAL
Óleo gorduroso de andiroba 95%
Óleo essencial de palmarosa 2%
Óleo essencial de ylang ylang 3%
REPELENTE 2 – AROMA TERROSO/MASCULINO
Óleo gorduroso de andiroba 95%
Óleo essencial de aipo sementes 1%
Óleo essencial de cravo da índia 2%
Óleo essencial de patchouli 2%
Autor:
Fábián László

Cientista Aromatólogo

Estes óleos essenciais você encontra na

 http://www.marthamendonca.com.br

Referências:

[1]. Soonwera M. et al. Efficacy of essential oil from Cananga odorata (Lamk.) Hook.f. & Thomson (Annonaceae) against three mosquito species Aedes aegypti (L.), Anopheles dirus (Peyton and Harrison), and Culex quinquefasciatus (Say). Parasitol Res. 2015 Dec;114(12):4531-43.

[2]. Trongtokit Y, et al. Comparative repellency of 38 essential oils against mosquito bites. Phytother Res. 2005 Apr;19(4):303-9.
[3]. Kumar S, et al. Larvicidal, Repellent, and Irritant Potential of the Seed-Derived Essential oil of Apium graveolens Against Dengue Vector, Aedes aegypti L. (Diptera: Culicidae). Front Public Health. 2014 Sep 18;2:147.
[4]. Kumar S.et al. Bioefficacy of Mentha piperita essential oil against dengue fever mosquito Aedes aegypti L. Asian Pac J Trop Biomed. 2011 Apr;1(2):85-8.
[5]. Müller GC. Efficacy of the botanical repellents geraniol, linalool, and citronella against mosquitoes.J Vector Ecol. 2009 Jun;34(1):2-8.
[6]. Songkro S. Effects of glucam P-20, vanillin, and fixolide on mosquito repellency of citronella oil lotions.J Med Entomol. 2012 May;49(3):672-7.
[7]. M.K. Dasa & M.A. Ansarib Evaluation of repellent action of Cymbopogan martinii martinii Stapf var sofia oil against Anopheles sundaicus in tribal villages of Car Nicobar Island, Andaman & Nicobar Islands, India. J Vect Borne Dis 40, September & December 2003, pp 100–104
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Curso de Depilação com Cera

depilação atual

  • Conteúdo Programático:
    • História e conceitos da depilação;
      · Fisioanatomia da pele e dos pelos;
      · Ética e postura profissional do depilador;
      · Higiene e biossegurança;
      · Afecções da pele e do pelo;
      · Tipos de depilação;
      · Produtos e Materiais para depilação;
      Avaliação de depilação com ficha de anamnese
      · Áreas da depilação;
      · Técnicas de depilação;
      · Depilação masculina;
      · Depilação em gestante;
  •           · Orientações pré e pós-depilação;
    · Mitos e verdades sobre depilação.

Material necessário para aula prática:

  • jaleco
    Rolo de papel hospitalar para maca
    toucas descartáveis
    calcinhas descartaveis
    máscaras
    palito
    luvas descartáveis
    algodão e gaze
    pinça
    cera rolon
    cera quente
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Últimas novidades sobre óleos essenciais no aumento da imunidade

Descoberto que óleo de palmarosa aumenta produção de anticorpos e que cravo-da-índia e estragão podem aumentar a contagem de glóbulos brancos em imunodeprimidos.

A1

          Há muito se estuda a respeito dos benefícios dos óleos essenciais sobre o sistema imunológico. Existem pesquisas com os óleos essenciais de tea tree (Melaleuca alternifolia), tomilho (Thymus vulgaris), orégano (Origanum vulgare), turmérico (Curcuma longa) e olíbano (Boswellia carteri), empregados frequentemente para isso na aromaterapia.
          Nos últimos anos algumas novas e interessantes pesquisas vêem surgindo. Em um destes trabalhos, realizado em Maringá/PR no Brasil em 2009 [1], foi feita uma avaliação comparativa dos óleos essenciais de Cravo-da-Índia (Syzygium aromaticum L.), Gengibre (Zingiber officinale Roscoe) e Sálvia dalmaciana (Salvia officinalis L) em camundongos que receberam ciclofosfamida. A ciclofosfamida é uma droga imunossupressora frequentemente utilizada para o tratamento de doenças auto-imunes e em oncologia, para o tratamento de cânceres. Ela é altamente supressora da imunidade, causando depleção medular com consequente queda da produção de glóbulos brancos, além de inibição da resposta imunológica.
          Os animais foram separados em grupos que receberam estes óleos essenciais via oral uma vez ao dia por uma semana. O resultado final mostrou que o óleo essencial de cravo-da-Índia teve a capacidade de aumentar a contagem total de glóbulos brancos nos camundongos, reduzida sensivelmente pela ciclofosfamida, o que nos dá entender que o cravo-da-Índia teria algum tipo de ação direta também na medula óssea. O cravo, assim como o gengibre, tiveram ambos um efeito de aumento da resposta imunológica com produção de anticorpos. O óleo de sálvia dalmaciana não apresentou nenhum resultado.
          Na mesma faculdade de Maringá, em 2015, cientistas deste grupo avaliaram as moléculas trans-anetol (presente em 85% do óleo de anis-estrelado (Illicium verum) e responsável pelo seu aroma), e estragol (presente em 90% no óleo de estragão (Artemisia dracunculus) e 75% no óleo de manjericão exótico (Ocimum basilicum)). Animais também receberam a ciclofosfamida. Observou-se que componentes ativos destes óleos essenciais foram capazes de aumentar também a contagem de glóbulos brancos, sendo que o estragol do estragão foi a molécula mais potente. O trans-anetol auxiliou aumentando a resposta humoral através de aumento da produção de anticorpos. Em outro estudo de 2014 [3], este grupo já havia mostrado que o estragol conseguia estimular o aumento da capacidade de fagocitose dos macrófagos, que são importantes células de defesa do nosso sistema imunológico para combate a parasitas, cânceres e outras infecções.
          Por último, uma pesquisa interessante realizada por cientistas indianos que avaliou a ação imunoestimulante das principais moléculas dos óleos de palmarosa, gengibre e cravo-da-índia. Foi descoberto que o geraniol, presente em 80% do óleo essencial de palmarosa (Cymbopogon martinii) foi mais potente que o eugenol do cravo e o gingerol do gengibre obtido via CO2 para estimular a produção de anticorpos contra-infecções.
          RESUMINDO, em fases de infecções, a palmarosa que possui mais de 80% de geraniol, é um óleo essencial interessante para uso como fator de estimulação do sistema imune para formação de anticorpos de combate às infecções, tendo sido esta substância ativa até o presente momento a mais eficiente neste sentido. A vantagem de seu uso é possuir uma toxicidade extremamente baixa, se comparado ao trans-anetol. O óleo de cravo-da-Índia e o estragão, mostraram-se interessantes recursos no aumento da contagem de glóbulos brancos em pacientes imunodeprimidos, além de também atuarem no aumento da resposta humoral via produção de anticorpos.
          Apesar destes estudos terem sido feitos via oral com animais, muitas pessoas em todo o mundo que utilizam óleos essenciais para benefício de sua saúde observam e relatam grandes melhorias do sistema imunológico em doenças infecciosas ou condições de baixa resistência. Em alguns países europeus é muito comum o emprego dos óleos essenciais via oral (para este uso recomenda-se acompanhamento de um especialista ou médico), porém, existem também muitos relatos, em livros inclusive, sobre ótimos resultados via inalação e massagem de óleos essenciais na melhora do sistema imunológico.
Devido a estes óleos citados agirem aumentando sensivelmente a resposta imune, recomenda-se evitar seu uso em pessoas que possuam doenças auto-imunes como o lúpus ou em transplantados.
Dica de combo imunoestimulante:
Tea tree 20% ou 15 gotas
Estragão 20% ou 15 gotas
Palmarosa 20% ou 15 gotas
Cravo-da-Índia 20% ou 15 gotas
Tomilho 20% ou 15 gotaS
Base óleo de massagem de palmiste ou coco (ricos em ácido láurico que é um ácido graxo imunoestimulante) 100% qsp ou 100ml
Os óleos acima também podem ser empregados em difusor de ambiente juntos, sugestão de uso de 2-3 gotas de cada.
Autor:
Fábián László
Cientista aromatólogo
Referências:
[1]. Carrasco FR et al. Immunomodulatory activity of Zingiber officinale Roscoe, Salvia officinalis L. and Syzygium aromaticum L. essential oils: evidence for humor- and cell-mediated responses. J Pharm Pharmacol. 2009 Jul;61(7):961-7.
[2]. Wiirzler, Luiz A. M. et al. Evaluation of immunomodulatory activity of transanethole and estragole, and protective effect against cyclophosphamide-induced suppression of immunity in Swiss albino mice. International Journal of Applied Research in Natural Products Vol. 8 (1), pp. 26-33. 2015
[3]. Silva-Comar FM. et al. Effect of estragole on leukocyte behavior and phagocytic activity of macrophages. Evid Based Complement Alternat Med. 2014;2014:784689.
[4]. Seema Farhath, et al Immunomodulatory activity of geranial, geranial acetate, gingerol, and eugenol essential oils: evidence for humoral and cell-mediated responses. Avicenna Journal of Phytomedicine, Vol. 3, No. 3, Summer 2013, 224-230
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